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Câmara Municipal da Lourinhã adjudicou obras de reabilitação do Forte de Nossa Senhora dos Anjos de Paimogo

Forte de Paimogo 2

As obras de reabilitação do Forte de Nossa Senhora dos Anjos de Paimogo vão ser realizadas pela empresa Monumenta - Reabilitação do Edificado e Conservação do Património, Lda, que venceu o concurso público lançado pelo Município da Lourinhã. A empreitada está orçada em quase 455 mil euros e tem o tempo de duração de quatro meses e meio (140 dias). O contrato foi assinado no passado dia 18, informou hoje a edilidade em comunicado enviado ao ALVORADA, tendo sido aprovado em sessão camarária por unanimidade na véspera.

Inserindo-se no projecto 'Coastal Memory Fort - Reabilitação do Forte de Nossa Senhora dos Anjos de Paimogo', esta intervenção decorre de uma candidatura submetida pela autarquia à linha de financiamento EEA Grants (fundo financiado pela Islândia, o Liechtenstein e a Noruega), no âmbito do Programa Cultura, em parceria com quatro parceiros nacionais, nomeadamente o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, a COFAC - Cooperativa de Formação e Animação Cultural CRL, Universidade Lusófona, o Centro de Estudos Históricos da Lourinhã e a União das Freguesias da Lourinhã e Atalaia, e ainda com duas entidades da Noruega.

Apresentado há dois anos em Lisboa, o projecto de reabilitação do Forte de Paimogo e, ainda, do espaço envolvente, que não está contemplado nesta fase, tinha na altura as obras orçadas em 882 mil euros, contando com um cofinanciamento a fundo perdido de 750 mil euros pelo programa europeu EEA Grants, anunciou na ocasião o Ministério da Cultura. Trata-se de um dos seis projectos de reabilitação e revitalização do património cultural costeiro de Portugal, orçados em mais de sete milhões de euros, dos quais quatro milhões são financiados pelo EEA Grants, apresentados na capital a 29 de Outubro de 2021.

'Coastal Memory Fort' é o nome do projecto candidatado pelo Município da Lourinhã e visa a reabilitação do monumento setecentista e da área envolvente, bem como a revitalização do espaço através do desenvolvimento de actividades com a comunidade local e escolar e de promoção do turismo. O edifício, que renascerá como “forte das memórias”, vai incluir gestão participativa/partilhada com a comunidade local, destacou a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), na qualidade de operador do Programa Cultura do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (2014-2021), conhecido por EEA Grants.

Texto: ALVORADA com comunicado da CML
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)