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Vereador do CDS, Pedro Antunes "queimado" em praça pública. Cheira a esturro

Este é o lado mais sórdido da Política, aquele em que a verdade dos factos não interessa e em vez disso a calunia e a devassa são descaradamente usadas como arma para eliminar o adversário político.

Esta forma vil de estar na vida política nada fica a dever à do tempo da “Velha Senhora” em que se enfiavam os adversários políticos na prisão de Peniche ou os desterravam para o Tarrafal. Só mudou o método, manteve-se a ira.

O que se passou com o Vereador do CDS-PP e que foi amplamente divulgado nas redes sociais, não foi mais do que tentar matar a honra e a dignidade do adversário, torturando-o psicologicamente até ao limite da resistência. Técnica antiga para tentar queimar o seu bom nome na praça, mesmo sabendo o quanto já contribuiu para o bem do concelho, criando e mantendo empregos, gerando economia e acrescentando valor para a sociedade. E ressalve-se, não foi por fraqueza, mas sim por responsabilidade para quem dele depende, que o vereador do CDS-PP se retirou.

Quem esquece a História está destinado a repeti-la, por isso é bom relembrar as consequências que a Política de Terra Queimada tem: não só derrota o adversário, usando e abusando dos poderes, como também esteriliza o terreno fértil do confronto de ideias, acelera a erosão das frágeis vertentes da democracia e deixa o povo cada mais entregue a quem apenas vive, apenas e só da política. Não são opiniões, são factos, o nosso concelho não tem sido capaz de atrair investimento relevante e tem ficado para trás na competitividade e regional e nacional.

Esta tática de pequena política tem um enorme custo. Quando os bons se afastam, ficamos irremediavelmente entregues aos maus.

Pergunta-se então, quem quererá entrar na política e dar o seu contributo pela causa comum? Para ser enxovalhado e arremessado na lama? Arrastado para um chiqueiro de intrigas que nada acrescenta ao interesse coletivo?

O bem-comum, objetivo elevado da participação política e altar máximo das aspirações de quem para ela entra despido de interesses próprios, fica assim diminuído. Minguado. Raquítico. Absorto.

É lamentável no limbo (para sermos corteses no adjetivo), que se transformou a política no Concelho da Lourinhã. Quase cinco décadas de sucessiva Política de Terra Queimada e erosão da frágil Democracia.  Infelizmente, a verdade é que vão conseguindo ter sucesso pois cada vez mais ninguém de valor quer enfrentar este lamaçal nauseabundo.

Eles ganham. A Lourinhã perde.

CDS-PP Lourinhã