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GNR vai reforçar vigilância e fiscalização da floresta até ao fim de Novembro

Floresta

A Guarda Nacional Republicana (GNR) realiza até 30 de Novembro a Operação 'Floresta Segura 2024', reforçando acções de sensibilização, vigilância e fiscalização das zonas florestais no âmbito da prevenção e deteção de incêndios rurais.

Em comunicado, a GNR adianta que a operação, que teve início na quinta-feira e termina a 30 de Novembro, visa igualmente a “investigação de causas e os crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas, para prevenir, detectar, combater e reprimir actividades ilícitas, garantindo a segurança das populações, dos seus bens e a preservação do património florestal”.

De acordo com a GNR, desde o ano de 2013 e até 2023, verificou-se uma evolução positiva no que diz respeito à redução, não só do número de ignições, mas também da própria área ardida, registando-se menos 46% de incêndios rurais e menos 72% de área ardida, relativamente à média anual do período.

O ano de 2023 apresentou, segundo a GNR, o valor mais reduzido em número de incêndios rurais e o 3.º valor mais baixo no que à área ardida diz respeito, desde 2013.

Quanto às causas dos incêndios, a guarda indica que a realização de queimas e queimadas representam cerca de 32% das situações.

Nesse sentido e para 2024, constitui uma prioridade reduzir o número de ignições, através de acções de sensibilização e demonstração do uso correcto do fogo, particularmente direccionada aos concelhos em que se contabilizaram mais de 100 ignições, nomeadamente, Ponte da Barca, Paredes, Vila Nova de Gaia, Amarante, Penafiel, Lousada, Gondomar, Montalegre, Fafe, Arcos de Valdevez, Vila Verde e Marco de Canaveses”, refere a GNR.

As acções terão a colaboração da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC).

Na operação 'Floresta Segura 2023', a GNR deteve 63 pessoas e identificou 970 pelo crime de incêndio florestal, tendo sido registadas 3.292 contraordenações por queimas, falta de limpeza de terrenos e queimadas.

Num balanço da operação, divulgado a 13 de Janeiro, a GNR referiu que no ano passado foram registados 4.332 crimes de incêndio florestal.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)