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Programa de controlo e erradicação de invasoras lenhosas lançado em Setembro pelo ICNF

ICNF

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) deverá aprovar até ao fim de Setembro um programa de controlo e erradicação de espécies exóticas invasoras lenhosas, propondo também medidas de restauro de ecossistemas. A informação da aprovação do 'Programa de Acção Nacional de Combate às Espécies Exóticas Invasoras Lenhosas' surge a propósito do Dia Nacional da Conservação da Natureza, que hoje se assinala.

O Programa, explica o ICNF em comunicado, identifica as espécies e quantifica as áreas onde elas existem no Sistema Nacional de Áreas Classificadas, Perímetros Florestais e Matas Nacionais. Além do controlo/erradicação, o Programa propõe o apoio a medidas de restauro do ecossistema, “através de diversos tipos de intervenções, contribuindo para a eliminação da capacidade de regeneração das espécies invasoras visadas, através da reposição de características ecológicas locais, anteriores à invasão”.

Trata-se de um primeiro passo para um registo alargado de todas as Espécies Exóticas Invasoras (EEI) nestes espaços, sejam flora ou fauna. Segundo o ICNF, as EEI representam uma grave ameaça para a biodiversidade, a segurança alimentar, a saúde e meios de subsistência das populações humanas, originando impactos ambientais e económicos negativos.

A propósito do Dia Nacional de Conservação da Natureza, com foco no restauro de ecossistemas e no controlo de espécies exóticas invasoras, o ICNF lembra que já foi aprovado, no dia 14, o 'Plano de acção para as vias prioritárias de introdução não intencional de espécies exóticas invasoras em Portugal continental', cuja falta foi apontada pela Comissão Europeia na apresentação de uma acção contra Portugal, entretanto retirada. O instituto elaborou planos específicos para EEI, nomeadamente para a Erva-das-Pampas (Cortaderia), a Sanguinária-do-Japão, o Peixe-gato, o Mexilhão-zebra, a Elódea-africana, e a Perca europeia, que se juntam ao Lagostim-vermelho, à Figueira-da-Índia e à Ostra japonesa.

Segundo o mesmo comunicado, as EEI representam uma grave ameaça para a biodiversidade, a segurança alimentar, a saúde e meios de subsistência das populações humanas, originando impactos ambientais e económicos negativos.

Texto: ALVORADA com agência Lusa