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OesteCIM pede ajudas para prejuízos na agricultura da região devido ao calor

perarocha

Os autarcas do Oeste pediram uma reunião urgente ao ministro da Agricultura para o sensibilizar para o impacto económico negativo que a vaga de calor do início do mês de Agosto trouxe à agricultura da região. No ofício enviado a uma reunião a Capoulas Santos, a OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste alerta para os “avassaladores prejuízos verificados no sector agrícola resultantes de um conjunto inusitado de eventos meteorológicos”. Reunidos em Conselho Intermunicipal no passado dia 6, os autarcas tomaram esta decisão por causa dos “nefastos efeitos verificados no sector tão decisivo e estratégico para a economia regional e nacional”. A reunião tem por objectivo analisar os impactos do clima no território e definir estratégias de actuação para minimizá-los, promovendo simultaneamente e generalizando “instrumentos eficazes de prevenção e mitigação, especialmente no que à contratação de seguros de colheita diz respeito, face ao previsível aumento das temperaturas atmosféricas nos próximos anos”, refere um comunicado da OesteCIM enviado ao ALVORADA.

Os autarcas alertam o Governo para o facto de se ter passado de um Inverno atipicamente pluvioso para um Verão inicialmente húmido que obrigou a tratamentos reiterados. Entre 2 e 5 de Agosto, as temperaturas máximas atingiram recordes em várias localidades oestinas e provocaram perdas inquietantes no sector agrícola, com as produções de pêra rocha, maçã e uva a serem as mais afectadas. “Pela inexistência de histórico deste tipo de fenómenos meteorológicos na região e por se tratar de um custo adicional que estrangula as já reduzidas margens de lucro, muitos agricultores optam por não contratualizar seguros para este tipo de ocorrência, havendo poucas culturas cobertas por seguros de colheita”, sublinham os autarcas na missiva.

Fotografia: Direitos Reservados