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Colheita da pêra rocha do Oeste arranca oficialmente na próxima segunda-feira

pera rocha

Tem início esta segunda-feira mais uma campanha da colheita da Pêra Rocha do Oeste, marcado este ano pelo início da greve dos motoristas de combustíveis que levou a que os produtores se precavessem para poderem realizar a colheita deste ano. Segundo a ANP - Associação Nacional dos Produtores de Pêra Rocha, que possui cinco mil produtores associados e cria 4.700 posto de trabalho anuais, durante a campanha consegue empregar mais de 15 mil pessoas por dia.

A Pêra Rocha do Oeste foi reconhecida em 2003 como Denominação de Origem Protegida (DOP), selo da União Europeia que certifica a qualidade e tradição de produtos alimentares e agrícolas. O selo garante que a produção se faz num território específico e que todo o seu processo se rege por regras e saberes certificados, estando circunscrita a 20 concelhos da região, entre Mafra e Leiria, sendo os de maior produção os do Cadaval e Bombarral.

Segundo a ANP, que tem sede no concelho do Cadaval, "este fruto oestino é um dos produtos agrícolas nacionais mais exportados e muito apreciado no Brasil, Reino Unido, França, Alemanha ou Marrocos", os cinco principais destinos das exportações entre mais de duas dezenas de países. Cerca de 60% da produção nacional é vendida nos mercados internacionais. São cerca de 11.000 hectares de produção, 5.000 produtores e 173.000 toneladas de produção média anual. A ANP representa 86% do total da produção, sendo que 60% da produção é exportada. Cada português come, em média, 6,2 kg de pêra rocha, sendo por isso o quarto fruto mais consumido.

A pêra rocha do Oeste está em destaque até à próxima segunda-feira, na Mata Municipal do Bombarral, onde decorre o 36º Festival do Vinho Português e a 26ª Feira Nacional da Pêra Rocha.

Texto e fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA