Pesquisa   Facebook Jornal Alvorada

Assinatura Digital

Assembleia Municipal da Lourinhã vota moção que defende centralidade do novo hospital com base no estudo da OesteCIM

OesteCIM bandeiras

A Assembleia Municipal da Lourinhã vota esta noite uma moção, subscrita por todas as bancadas partidárias e pelo presidente da mesa, Brian Silva, em que é manifestado o apoio à posição assumida pela OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste sobre o futuro Hospital do Oeste e, ainda, ao estudo realizado pela Universidade Nova de Lisboa. Este documento define a melhor localização do futuro equipamento hospitalar público, respeitando o princípio democrático e geográfico da região, a definição do perfil e das suas valências médicas. A moção foi aprovada pela Comissão Permanente de Líderes, que, para além dos membros da mesa, integra os líderes de bancada António Gomes (PSD), Mário Gonçalves (PS), Pedro Sousa (CDS/PP), Fernanda Lopes (Chega) e José Soeiro (PCP).

Esta moção surge num contexto de divisão regional após os presidentes de câmara de Óbidos e Caldas da Rainha não terem aceitado o resultado do estudo, que aponta o Bombarral como a melhor localização regional para receber o futuro hospital oestino. Os dois autarcas demarcaram-se do compromisso assumido pelos seus antecessores, no mandato passado, contestando agora os pressupostos que estiveram na base do estudo e apontam como melhor localização um terreno localizado na zona de confluência dos dois concelhos, em território caldense.

Segundo a moção que será votada na sessão desta noite da Assembleia Municipal da Lourinhã, “o Futuro Hospital do Oeste, de acordo com o estudo, deverá ser construído numa zona que sirva tanto os utentes do Sul, como a Norte da Região Oeste, tendo por base a distância e o tempo necessário para a população da região de deslocar do seu local de residência ao hospital”. Daí que os autarcas lourinhanenses insistem que “após a apresentação das conclusões da comissão, que se defina a melhor localização do Hospital do Oeste, tendo em conta a centralidade desde serviço fundamental para toda a região, que contribuirá para o bem-estar e saúde dos cidadãos deste território”.  E recordam que após a conclusão do estudo, entregue pela OesteCIM ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, o Governo criou uma comissão para definir o local, o perfil do futuro hospital e as suas valências, “até ao final de Março do corrente ano”.

A moção, depois de aprovada pelos eleitos, será remetida ao Primeiro-Ministro António Costa, ao ministro da Saúde, à Comissão de Saúde da Assembleia da República, aos grupos parlamentares, ao Conselho Directivo do Serviço Nacional de Saúde e, ainda, à Assembleia Intermunicipal da OesteCIM.

Texto: ALVORADA
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)