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Dois homens detidos em Torres Vedras pela GNR por comercialização de armas e material furtado

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O NIC - Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Torres Vedras deteve hoje dois homens, de 51 e 66 anos, por suspeitas de comercialização de armamento e material furtado. Em comunicado, o Comando Territorial de Lisboa da GNR refere que os dois homens foram detidos pela prática dos crimes de posse de arma proibida e recetação de armas e material furtado, no concelho de Torres Vedras, numa operação em que foram apreendidas 15 armas de fogo.

A operação da GNR foi efectuada na sequência de uma investigação por posse de arma proibida, que decorria há cerca de um mês, "despoletada por uma vaga de furtos em todo o território nacional, em que os suspeitos compravam material furtado, incluindo armamento, para depois comercializar o material subtraído como se fosse da sua propriedade", lê-se no comunicado. Na investigação, "veio a confirmar-se haver uma relação com uma vaga de furtos em vários locais do país”, disse à agência Lusa o responsável pela operação, capitão Paulo Póvoa. A investigação permitiu apurar que “estes dois homens compravam armas e material furtado para depois comercializar”, explicou o mesmo responsável.

Os militares deram cumprimento a nove mandados de busca, três domiciliárias e seis em veículos, que culminaram com a apreensão de 15 armas de fogo, 355 munições de vários calibres e 46 ferramentas de vários tipos. À Lusa, o responsável pela operação adiantou que se trata de “pistolas, revólveres e espingardas caçadeiras” e que, no que toca às ferramentas, são “motosserras, berbequins, geradores, rebarbadoras e sopradores de folhas, entre outros”.

A operação foi desenvolvida pelo NIC de Torres Vedras e contou com o reforço do Grupo de Intervenção e Operações Especiais (GIOE) e do Grupo de Intervenção Cinotécnico (GIC) dos Destacamentos de Intervenção (DI) de Leiria e Santarém e NIC de Mafra e de Vila Franca Xira, envolvendo um total de 50 militares da GNR.

Os detidos serão presentes esta quarta-feira ao Tribunal Judicial de Torres Vedras para o primeiro interrogatório judicial e aplicação de eventuais medidas de coação pelo juiz de instrução criminal.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)