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Novo Hospital do Oeste é prioridade para o Conselho Regional do Centro

OesteCIM bandeiras

O novo hospital do Oeste consta no documento com oito investimentos prioritários aprovado hoje pelo Conselho Regional do Centro, o órgão que reúne as comunidades intermunicipais do Centro, entre as quais a OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste. Os autarcas aprovaram a estratégia regional, uma por cada comunidade intermunicipal, cujo montante total de investimento ascende a mil milhões de euros

"É um momento importante, mas mais do que isso é um momento político da maior relevância para que o Centro conte mais num país onde a centralidade em termos de disputa financeira está muito à volta de Lisboa e Porto", disse no final da reunião aos jornalistas Ribau Esteves, presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro. O dirigente, que é também presidente da Câmara Municipal de Aveiro, salientou que o "nunca tinha concertado uma posição com definição de projectos em concreto".

Nos investimentos considerados prioritários, cinco são na área da saúde: ampliação e qualificação do Hospital de Aveiro, a criação do Centro Oncológico no Centro Hospitalar Viseu/Tondela e criação e reforço da rede de psiquiatria e de cuidados continuados, construção da nova maternidade de Coimbra, beneficiação e ampliação do Centro Hospitalar de Leiria e construção do novo Hospital do Oeste.

Na lista encontram-se dois projectos na área das acessibilidades, com a construção do IC31 (Beira Baixa) e da ponte de Constância/Abrantes, com ligação ao IC9, e um no sector tecnológico, com a criação de uma rede de alta conectividade em baixa densidade (Beiras e Serra da Estrela).

"Estamos numa fase muito importante de ajudar o Governo a definir com exatidão os projectos que vão ser financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e, por isso, fizemos um exercício de concertação das oito comunidades e decidimos qual é a prioridade por cada uma das comunidades", disse Ribau Esteves. O autarca realçou ainda a proposta para existir um "pacto regional" entre o próprio PRR, as comunidades intermunicipais da região Centro e os seus vários actores, de forma a assegurar a "territorialização do PRR".

Segundo Ribau Esteves, as oito comunidades intermunicipais da região Centro querem fazer "parte da concepção e gestão das operações, materializando-as". "Queremos ser parte da construção e da concepção dos vários projectos, onde há necessidade de envolvimento de actores com capacidade de realizar", frisou. O autarca salientou que o pacto serve para "assumir, de forma clara e nominativa, quais são os projectos que a região Centro assume a parceria na concepção e construção, de entre as opções que sejam assumidos pelo Governo, depois de terminadas as negociações com as entidades europeias". Para o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, os oito projectos apresentados "têm de estar nas opções do PRR" para a região Centro, que representa 20% da população nacional e 30% da área territorial.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)