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IPMA antecipa aviso laranja que entrou já em vigor esta noite na região Oeste

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Os distritos de Leiria, Lisboa e Setúbal estão já sob aviso laranja, devido ao mau tempo, desde as 19h52, revelou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que antecipou a entrada em vigor deste alerta meteorológico.

Inicialmente, o IPMA tinha determinado que aqueles distritos, juntamente com o de Faro e de Santarém, estariam em aviso laranja a partir das 00h00 de sexta-feira.

No entanto, num comunicado, o IPMA indicou que os distritos de Leiria, Lisboa e Setúbal estão sob aviso laranja desde as 19h52 de hoje até às 9h00 de sexta-feira, com previsão de chuva "por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada e de rajadas fortes de vento".

O aviso laranja para os distritos de Santarém e Faro mantém-se com entrada em vigor às 00h00 de sexta-feira, até às 9h00 desse dia.

Nos distritos de Lisboa e Setúbal, aplica-se ainda o aviso amarelo na zona costeira, até às 18h00 de sexta-feira, com previsão de ondas de sudoeste entre quatro a cinco metros.

No continente, mantém-se o aviso amarelo para os restantes distritos, por causa da previsão meteorológica de chuva e vento fortes e trovoada.

De acordo com a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 21h10 estavam ainda ahtivas 30 ocorrências relacionadas com meteorologia adversa, mobilizando um total de 132 operacionais e 55 meios. A maioria destas situações regista-se no distrito de Lisboa, com 20 ocorrências, 110 operacionais e 42 meios.

Na capital, a câmara municipal apelou à população para evitar saídas de casa durante a noite, excepto "em situações de absoluta necessidade", devido ao aviso laranja de precipitação, sublinhando que se evite toda a zona ribeirinha da cidade, a zona baixa de Alcântara, a Praça de Espanha, a Avenida 24 de Julho, a Avenida Gago Coutinho e todos os túneis e infraestruturas subterrâneas da cidade.

Em comunicado, a ANEPC lembrou que o mau tempo poderá levar à ocorrência de inundações em zonas urbanas (por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento), cheias (potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água), deslizamentos ou derrocadas (motivados pela infiltração da água), arrastamento para as vias rodoviárias de objectos soltos e a formação de lençóis de água ou piso escorregadio.

Texto: ALVORADA com agência Lusa