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Estudo para localização e perfil do futuro hospital do Oeste deverá levar seis meses a ser concluído

hospitalcaldasrainha

A Proposta de Metodologia do Estudo de Localização, Perfil e Dimensionamento do Novo Hospital do Oeste foi apresentada na reunião extraordinária do Conselho Intermunicipal da OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste, realizada esta quarta-feira nas Caldas da Rainha, prevê que os trabalhos estejam concluídos em seis meses. O trabalho foi adjudicado pela instituição intermunicipal a uma faculdade da Universidade Nova de Lisboa, a NOVA Information Management School, antigo Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação. Segundo apurou o ALVORADA, o documento está a ser avaliado pelos autarcas e terá ainda de ser aprovado numa das próximas reuniões pelo Conselho Intermunicipal, a reunião magna que junta os 12 presidentes de câmara oestinos.

Trata-se de mais um passo dado pela OesteCIM para avançar com este mega-processo que, tal como no passado, tem na localização do futuro equipamento hospitalar um dos maiores problemas que terá de merecer um consenso generalizado dos autarcas. Este estudo vai ainda definir o tipo de valências do futuro hospital, assim como o aproveitamento a dar às actuais unidades hospitalares em Torres Vedras, Peniche e Caldas da Rainha. “Assim que tivermos o estudo vamos pressionar a Administração Central para a sua execução”, sublinhou recentemente Pedro Folgado, presidente do Conselho Intermunicipal, referindo que a região Oeste quer que o novo hospital seja inscrito nos Orçamentos do Estado durante a presente legislatura.

Recorde-se que, a 9 de Setembro do ano passado, a OesteCIM, a ARSLVT - Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e o CHO - Centro Hospitalar do Oeste assinaram um protocolo, nas Caldas da Rainha, que tem em vista a criação do futuro Hospital do Oeste. Para o efeito foi criado um grupo de trabalho que tem como missão recolher informação para entregar aos consultores que vão elaborar o estudo. A cerimónia contou na altura com a presença de dois membros do Governo de então: Francisco Ramos, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, e Carlos Miguel, secretário de Estado das Autarquias Locais.

As três entidades públicas subscritoras do documento reconheceram que os actuais hospitais, em Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, estão “distantes entre si e colocam problemas de gestão de recursos, agravando a dificuldade em fixar médicos em algumas especialidades”. Por outro lado, os edifícios já não se “adequam à prática de uma medicina moderna, necessitando permanentemente de obras de elevado montante, não existindo condições para a expansão de nenhum dos actuais polos”. Estas três unidades hospitalares já existentes deverão continuar ligadas à saúde, podendo vir a integrar a Rede de Cuidados Continuados.

Texto: Paulo Ribeiro/ALVORADA
Fotografia: Sofia de Medeiros/ALVORADA (arquivo)