Accionada cooperação policial internacional para captura de reclusos que fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale do Judeus
- Sociedade
- 07/09/2024 22:10
O Sistema de Segurança Interna (SSI) indicou hoje que foi "agilizada a cooperação policial internacional" para a captura dos cinco reclusos que fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no concelho de Azambuja.
Em comunicado, o gabinete do secretário-geral do SSI salienta ainda "a estreita cooperação e coordenação entre as diversas entidades nacionais", tendo o SSI feito reuniões hoje à tarde com PJ, PSP, GNR e Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) para "partilhar informações". "Alertadas para a situação pela DGRSP, logo que tomaram conhecimento, a GNR, a PSP e a PJ desencadearam, nas suas esferas de responsabilidade, todas as diligências consideradas adequadas à ocorrência em causa", acrescenta o comunicado. O SSI pede que "qualquer informação relevante deve ser comunicada às autoridades policiais".
Cinco reclusos fugiram hoje do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no concelho de Azambuja, anunciou a DGRSP. Segundo este organismo tutelado pelo Ministério da Justiça, uma avaliação preliminar, com recurso a imagens de videovigilância, aponta para uma fuga dos cinco homens pelas 10h00 "com ajuda externa através do lançamento de uma escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior". "Conforme o protocolo, foram feitas imediatamente comunicações devidas aos órgãos de política criminal com vista à recaptura dos evadidos", acrescentou a DGRSP em comunicado.
Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e os 61 anos. Foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por vários crimes, entre os quais tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.
De acordo com a DGRSP, foi aberto um processo de inquérito interno, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspecção, coordenado pelo Ministério Público.