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Alzheimer Portugal lança campanha de angariação de fundos ‘A Esperança mora aqui’

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‘A Esperança Mora aqui’ é o mote da campanha de recolha de fundos que a Alzheimer Portugal acaba de lançar com o objectivo de contribuir para a ampliação e requalificação da Casa do Alecrim, um lar específico para pessoas que vivem com demência, localizado em Alapraia, em Cascais. A campanha lançada no mês em que se assinala o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer (21 de Setembro) conta com a participação da cantora Sónia Tavares.

Num comunicado enviado ao ALVORADA, a Alzheimer Portugal explica que o projecto de ampliação e requalificação da Casa do Alecrim “procura dar uma maior resposta ao número crescente de pessoas que vivem com demência e às suas famílias e cuidadores”, e permitirá expandir a Estrutura Residencial, duplicando a actual capacidade de 36 vagas para 73, e aumentar o serviço de Apoio Domiciliário para acompanhar mais 20 pessoas, além das actuais 50. Para concretizar o projecto será necessário aumentar a sua equipa com 48 novos colaboradores no sentido de ajudar 137 pessoas que vivem com demência e apoiar os respectivos cuidadores informais (considerando cinco anos de operação).

Deste projecto faz ainda parte a criação de uma academia para qualificar profissionais, “no sentido de melhorar os seus conhecimentos e desenvolver as suas competências para prestarem cuidados de excelência às pessoas que vivem com demência e às suas famílias”.

A Casa do Alecrim abriu as suas portas em 2012. Actualmente conta com três valências: uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, um Centro de Dia e um Serviço de Apoio Domiciliário especificamente desenhadas para acompanhar e prestar cuidados a pessoas com demência, atendendo às suas características, sintomatologia, necessidades e preferências dos utentes.

Rosário Zincke, presidente da direcção nacional da Alzheimer Portugal, refere que “a demência é uma problemática com crescente peso e impacto tanto a nível social como de saúde pública. Com o envelhecimento da população, continuará a aumentar o número de pessoas que vivem com doença de Alzheimer e outras demências”. Por isso, adianta, “é cada vez mais necessário e urgente criar respostas adequadas e qualificadas”.

Segundo esta responsável, “as unidades residenciais desenhadas para acolher especificamente pessoas que vivem com demência, tanto a nível estrutural como de recursos humanos, têm requisitos que tornam os custos mais elevados do que comparativamente com as residências indiferenciadas para pessoas idosas que tipicamente são desenvolvidas. O projecto que estamos a desenvolver é para nós um grande desafio, o montante a cargo da Alzheimer Portugal é muito significativo, representando 56% do total dos custos. Por isso apelamos à generosidade de todos os que se possam juntar a nós e contribuir com o seu donativo para tornar este desígnio uma realidade”, reforça.

Mais informação sobre a campanha e formas de fazer donativos em: www.aesperancamoraaqui.pt.

Texto: ALVORADA com comunicado da Alzheimer Portugal
Fotografia: Direitos Reservados (arquivo)