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COVID-19: Directora-geral da Saúde apela à leitura da imprensa pelos portugueses

graca freitas lourinha sm

A directora-geral da Saúde, Graça Freitas, apelou hoje à leitura da imprensa, nomeadamente da regional, voltando a dizer que “o risco da transmissão do vírus [da covid-19] através do papel é muito pequeno”.

Questionada pelo jornal regional As Beiras, de Coimbra, na habitual conferência de imprensa diária sobre a situação pandémica, sobre os receios de cafés e outros estabelecimentos relacionados com a disponibilização de jornais e revistas aos clientes, Graça Freitas afastou o perigo de contaminação do papel. “O risco é, de facto, baixo. Devemos continuar a ler, a utilizar o suporte papel”, frisou, apelando directamente a cafés e outros estabelecimentos e instituições para “continuarem” a assinar a imprensa, nomeadamente a regional.

“Podemos continuar a ir às livrarias comprar livros, podemos continuar a ir às bibliotecas, podemos continuar a ler jornais ou revistas” em casa ou nos cafés ou noutros estabelecimentos, assegurou Graça Freitas. A directora-geral sublinhou apenas que “cabe aos utilizadores terem algum cuidado no manuseamento” de jornais e revistas e cumprirem as “regras de higiene que deviam ter sempre, com covid ou sem covid”.

Recorde-se que a Organização Mundial de Saúde nunca alertou para o perigo na leitura de jornais e revistas por não haver evidências científicas na propagação, por esta via, do novo coronavírus. A API - Associação Portuguesa de Imprensa e a AIC - Associação de Imprensa de Inspiração Cristã têm vindo a promover uma campanha que procura sensibilizar a população de que “os jornais e as revistas não transmitem o vírus, combatem o vírus da desinformação”. Ambas as associações transmitiram ao Governo de que a sociedade portuguesa deve ser esclarecida nesse sentido, numa altura em que alguns serviços abertos ao público deixaram de ter jornais à disposição dos seus clientes.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Sofia de Medeiros/ALVORADA (arquivo)