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Covid-19: Brigadas distritais de intervenção rápida nos lares arrancam na quinta-feira

Covid 10

As brigadas distritais de intervenção rápida de apoio a lares com surtos de covid-19 estão prontas para começar esta quinta-feira, garantiu o ISS -Instituto da Segurança Social, segundo o qual o apoio médico e de psicólogos faz-se consoante as necessidades.

De acordo com o ISS, as brigadas estão “constituídas em todos os distritos e começam já o seu trabalho a 1 de Outubro”, tal como anunciado. “Encontram-se nesta data integrados 216 ajudantes de acção directa, 27 auxiliares de serviços gerais, 56 enfermeiros, 20 médicos e 20 psicólogos”, adianta o ISS, o que totaliza 339 profissionais, apesar de a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, ter falado em cerca de 400 pessoas divididas pelas 18 brigadas (uma para cada distrito).

Nessa matéria, o ISS salienta que está ainda a ser feito o reforço das equipas de modo a “atingir o número de elementos previsto”, acrescentando que “o modelo adotado é o de prestação de apoio clínico disponibilizado por um parceiro de trabalho temporário”. Especificamente em relação aos médicos e aos psicólogos, a intervenção será ‘on call’, ou seja, estão disponíveis não permanentemente, mas sempre que forem necessários.

O ISS explica também que estas brigadas são equipas multidisciplinares em que os recursos humanos serão “mobilizáveis em função das necessidades, pelo que a sua intervenção tem uma geometria variável, caso a caso”. “Quando não há surtos, os recursos humanos estarão tendencialmente alocados a estruturas que necessitam de acompanhamento, ou em equipamentos onde recebem formação. Estas estruturas são indicadas pelo Centros Distritais de Segurança Social”, explica ainda a Segurança Social.

Estas brigadas distritais foram anunciadas no passado dia 4 pela ministra Ana Mendes Godinho, por ocasião da assinatura de um protocolo com a Cruz Vermelha Portuguesa, onde a governante explicou que o objectivo seria garantir uma resposta “pronta a intervir” no caso de as instituições ficarem sem pessoal devido a surtos graves de Covid-19.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos no mundo desde Dezembro do ano passado, incluindo 1.963 em Portugal.

Texto: ALVORADA com agência Lusa