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GNR reforça protecção individual dos militares após tiroteio no Seixal

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A GNR decidiu reforçar a protecção dos seus militares após o tiroteio ocorrido no Seixal e no qual morreu um suspeito e ficaram feridos dois elementos da guarda, mas mantém inalterável a actividade e a segurança dos postos territoriais.

Fonte oficial do comando-geral da GNR disse hoje à agência Lusa que “habitualmente os postos mantêm as portas fechadas à noite, não tendo havido qualquer alteração”, após o incidente de Fernão Ferro. Durante a noite, adiantou o tenente-coronel João Fonseca, “os cidadãos que tenham de se dirigir a um posto da GNR tocam à campainha e são atendidos pelos militares”.

Contudo, após a troca de tiros com a GNR no Seixal, que terminou com a morte de um cidadão e ferimentos em outras pessoas entre as quais dois elementos da guarda, foi decidido aumentar as medidas de protecção dos militares com o uso de coletes à prova de bala durante as acções de patrulhamento nocturno, com receio de represálias.

“A guarda vai monitorizando toda a informação e consoante cada momento vai ajustando as medidas nomeadamente a protecção da força e ontem à noite foi decidido reforçar as medidas de protecção dos elementos da guarda”, adiantou o porta-voz da GNR.

Um homem, que tinha pendente um mandado de detenção, morreu na terça-feira à noite e uma mulher ficou ferida na sequência de um tiroteio em Fernão Ferro, concelho do Seixal, após a abordagem de dois militares da GNR, que também sofreram ferimentos. Em comunicado, divulgado no próprio dia, a GNR adiantou que o suspeito acabou por morrer no local e que foi ainda detido um homem por resistência e coação, tendo sido a Polícia Judiciária foi chamada ao local.

Entretanto, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, pediu à Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) a abertura de um inquérito sobre o tiroteio.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)