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Chega quer que as eleições autárquicas decorram sem Estado de Emergência

eleicoes autarquicas de 2021

O presidente demissionário do Chega admitiu uma possível alteração na data prevista para as próximas eleições autárquicas (entre 22 de Setembro e 14 de Outubro), mas nunca com a votação em dois dias como propôs o PAN, e questionou ainda o porquê de o PSD ter avançado para uma previsível data em Dezembro, “dos piores meses de infecções respiratórias em geral”.

André Ventura, também deputado único do partido da extrema-direita parlamentar, disse que o Chega não se opõe ao seu adiamento, mas questionou: “Porquê em Dezembro? Qual é o estudo que mostra que em Dezembro estaremos numa situação pandémica melhor do que em Setembro ou Outubro? É absurdo”. “Vamos ouvir os especialistas, olhar para os níveis de infecção e criar um mecanismo legal que permita adiar as eleições, caso os níveis estejam muito elevados (números de pessoas em cuidados intensivos, de mortes, infecções por milhar de habitantes). Por que não Março ou Maio? Quando não haja pandemia”, defendeu.

O líder desta força política populista declarou gostar de “fazer comícios” e “estar junto das pessoas”. “Os meus candidatos, pelo país todo, vão querer estar junto das pessoas. Não sabemos como isto vai estar, se as vacinas vão chegar a tempo. Como vimos este ano, Dezembro, Janeiro e Fevereiro, habitualmente, são os piores meses para infecções respiratórias em geral, portanto, para quê fazer eleições em Dezembro?”, voltou a perguntar.

O líder do Chega lamentou ainda a constante “diabolização” do seu partido, nomeadamente por parte dos sociais-democratas, além da falta de presença no espaço público do líder do maior partido da oposição, Rui Rio, presidente do PSD.

Texto: ALVORADA com agência Lusa