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Núcleo da Lourinhã elege quatro delegados ao Congresso Nacional do Chega

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O presidente demissionário do Chega, André Ventura foi hoje reeleito como candidato único com 97,3% dos votos. Os cerca de 25 mil militantes do partido elegeram o presidente da Direcção Nacional e ainda os 400 delegados da III Convenção Nacional.

O Núcleo de Militantes da Lourinhã elegeu quatro delegados ao congresso do partido, que integraram a lista única do distrito de Lisboa: Mário Revés da Silva, Paulo Sousa, Rui Príncipe Correia e Pedro Costa. O coordenador da estrutura lourinhanense, Renato Henriques, tem assento no congresso por inerência, por integrar o Conselho de Auditoria Nacional. O mesmo sucede com Fernanda Marques Lopes, militante Nº3, que preside ao Conselho de Jurisdição Nacional. O concelho da Lourinhã terá, deste modo, seis militantes com assento no próximo congresso nacional.

No discurso após ter sido conhecido o resultado eleitoral, André Ventura considerou estar legitimado para as lutas do partido dos próximos quatro anos e para dizer ao PSD que só governará Portugal com o Chega. O presidente reeleito fez depois o discurso da vitória, deixando o que chamou de “um último alerta ao PSD”, para que o partido liderado por Rui Rio entenda que só pode ganhar as eleições com o Chega e não “a dar a mão ao PS”. Essa é a única forma, se o PSD “ainda tem esperança de ter um governo de direita em Portugal”, disse Ventura, acrescentando que o PSD não percebeu ainda “o buraco em que se meteu ao dar a mão ao PS”. “Estarei aqui nos próximos quatro anos e é comigo que tem de pensar no próximo Governo de Portugal”, avisou.

André Ventura referiu-se várias vezes também ao que classificou como tentativa “vil” de ilegalização do Chega, avisando que o partido sairá à rua para se defender. O líder disse que o partido nas eleições autárquicas irá concorrer sozinho, tendo como principal objectivo implantar-se em todo o país, sendo “o fiel da balança” onde não ganhar, e lutando para ter presença em todas as assembleias municipais.

A terceira reunião-magna do partido deverá realizar-se, segundo os dirigentes, após o desconfinamento, previsivelmente no mês de Maio, em local ainda por designar.

Texto: ALVORADA com agência Lusa