Covid-19: O que recomendam os peritos para alívio de medidas
- Sociedade
- 16/02/2022 17:59
As medidas em vigor para controlar a pandemia de Covid-19 deverão revistas esta quinta-feira pelo Governo, depois dos peritos terem sugerido um alívio nas restrições, como o fim das limitações de acesso a lojas, bares e discotecas.
Apesar de ainda existirem incertezas, como afirmou hoje a ministra da Saúde, Portugal está numa nova fase da pandemia devido à alta taxa de vacinação e da menor gravidade associada à variante Ómicron.
Os especialistas, reunidos hoje no Infarmed, em Lisboa, para avaliar a evolução da situação epidemiológica, sugerem um alívio nas medidas contra a covid-19, que deverão ser decididas em Conselho de Ministros de quinta-feira.
Medidas sugeridas pelos peritos:
+++ Acesso a lojas, bares e discotecas +++
O acesso a lojas, bares e discotecas deve passar a ser feito sem limitações e restrições.
+++ Uso do Certificado digital covid-19 +++
O certificado, hoje obrigatório para acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos, alojamento local e espetáculos culturais, passe a ser usado apenas "em contexto de saúde ocupacional (ex: novos trabalhadores).
+++ Uso de máscara +++
O uso de máscara deve ser apenas obrigatório em espaços interiores públicos, serviços de saúde e transportes. No exterior, a máscara deve ser apenas usada em áreas com grande densidade populacional.
+++ Teletrabalho +++
O teletrabalho deve deixar de ser recomendado, passando o trabalho presencial a fazer-se sem limitações.
+++ Testagem +++
A testagem à Covid-19 passa a ser recomendada em populações de maior vulnerabilidade (admissão nos lares e antes de internamento hospitalar), funcionários do pré-escolar, em locais de maior risco de transmissão e quando existem sintomas, em contexto de diagnóstico.
+++ Sistema integrado de vigilância de infecções respiratórias +++
Os peritos ouvidos na reunião do Infarmed sobre a evolução da pandemia propõem um sistema de vigilância de infecções respiratórias que integre o vírus SARS-Cov-2, o da gripe e o vírus sincicial respiratório (que afecta crianças).
Texto: ALVORADA com agência Lusa