Presidente da República condecorou SNS pela "abnegação e heroísmo" no combate à pandemia
- Sociedade
- 02/03/2022 23:19
O Presidente da República condecorou hoje o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a mais elevada Ordem Honorífica nacional pela demonstração de “abnegação e heroísmo”, em particular, durante a “missão cimeira” que foi o combate à pandemia. A ministra da Saúde, Marta Temido, recebeu as insígnias em representação do SNS.
O Serviço Nacional de Saúde foi condecorado como Membro Honorário da antiga Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito no dia em que é assinalado o segundo aniversário da primeira infecção com o SARS-CoV-2 registada em Portugal.
Marcelo Rebelo de Sousa considerou que o SNS foi “exemplar ao serviço de Portugal” e decidiu distingui-lo com a mais elevada Ordem Honorífica por ser “a mais ilustre para uma missão cimeira, salvar vida e saúde”. “Contempla actos de abnegação e heroísmo e o Serviço Nacional de Saúde e os seus profissionais têm sido abnegados e heroicos no cumprimento da sua missão”, acrescentou o Chefe de Estado.
A condecoração do SNS antecedeu a um jantar com vários epidemiologistas “que ajudaram a traçar caminho desde Março de 2022”, o presidente da Assembleia da República e a ministra da Saúde, no Palácio da Cidadela, em Cascais.
O Primeiro-Ministro, António Costa, não esteve presente “por uma razão de natureza pessoal”, de acordo com o Presidente da República.
É a segunda vez que esta ordem militar é entregue a uma pessoa colectiva da sociedade civil. A primeira foi ao Leal Senado de Macau, em 1999.
Em dois anos, a Covid-19 provocou a morte a mais de 21 mil pessoa em Portugal e infetou mais de três de milhões. O país contabilizou mais de 35 milhões de testes à presença do SARS-CoV-2 e 22 milhões de vacinas foram administradas em quase nove milhões de portugueses. Nestes dois anos o país registou vários dias sem mortes, mas também chegou a contabilizar 300 óbitos em apenas um dia. Com mais ou menos infecções ou mortes, Portugal atravessou cinco vagas de pandemia e nunca mais teve, nos últimos dois anos, um único dia sem infecções pelo novo coronavírus.