Portugal continental continua com concentrações de pólen muito elevadas
- Sociedade
- 27/05/2022 09:43
Todas as regiões de Portugal continental vão continuar com concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera, mas com uma redução na próxima semana devido à previsão de chuva, segundo a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).
De acordo com o boletim polínico divulgado pela SPAIC, até dia 02 de junho preveem-se concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera de todas as regiões do Continente, com uma redução nos dias de precipitação, previstos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a partir de segunda-feira.
“Nesta altura estão presente no ar, em níveis muito importantes, grãos de pólen com elevada capacidade alergénica, como os provenientes das ervas gramíneas, parietária, tanchagem e quenopódio e da árvore oliveira”, refere a SPAIC.
De acordo com as previsões, até quinta-feira (dia 2 de Junho) na região de Lisboa e Setúbal os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com predomínio das árvores oliveira e carvalhos, ervas gramíneas, parietária, tanchagem e quenopódio.
Já no Porto (região de Entre Douro e Minho), os pólenes encontram-se também em níveis muito elevados, destacando-se as árvores carvalhos e oliveira, da erva urtiga, gramíneas, parietária e tanchagem.
Segundo as previsões da SPAIC, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, os pólenes são sobretudo provenientes dos carvalhos, pinheiro e oliveira, e das ervas gramíneas, parietária, azeda e tanchagem.
Em Coimbra (região da Beira Litoral), há predomínio dos pólenes das árvores oliveira e carvalho, das ervas parietária e gramíneas.
Na região da Beira Interior, destacam-se os pólenes das árvores carvalhos, oliveira e pinheiro, ervas gramíneas, tanchagem e parietária.
Já na região do Alentejo, abundam os pólenes das árvores oliveira e sobreiro e das ervas gramíneas, tanchagem e parietária.
Na região do Algarve, também com níveis elevados, dominam os pólenes das árvores oliveira e carvalhos e das ervas gramíneas, tanchagem e quenopódio.
Para os arquipélagos dos Açores e da Madeira esperam-se baixos níveis de pólen na atmosfera.
Segundo a SPAIC, devem evitar-se as actividades ao ar livre quando as concentrações polínicas forem elevadas.
“Passeios no jardim, cortar a relva, campismo ou a prática de desporto na rua, irão aumentar a exposição aos pólenes e o risco para as alergias”, acrescenta.
A SPAIC considera ainda que a medicação será a forma mais eficaz de combater os sintomas de alergia, aconselha a consulta de um médico especialista de imunoalergologia para o diagnóstico correcto e prescrição da medicação mais adequada e alerta que a prevenção “poderá passar pela realização de vacinas anti-alérgicas”.
O boletim polínico divulga todas as semanas os níveis de pólenes existentes na atmosfera, recolhidos através da leitura de postos em várias regiões do país.
Texto: ALVORADA com agência Lusa