Monkeypox: Casos confirmados em Portugal aumentam para 153 revela DGS
- Sociedade
- 06/06/2022 14:55
Portugal registou mais 10 casos de infecção pelo vírus Monkeypox, totalizando até agora 153 situações de homens infectados que se encontram clinicamente estáveis, confirmou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS).
Em comunicado, a autoridade nacional de saúde avança que a maioria das infecções confirmadas pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) foram notificadas em Lisboa e Vale do Tejo, existindo também registos de casos nas regiões Norte e Algarve. “Todas as infecções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos”, diz ainda a DGS, ao assegurar que os casos identificados se “mantêm em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis”.
De acordo com a Direcção-Geral da Saúde, a informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional.
Segundo anunciou no domingo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um total de 780 casos infecção pelo vírus Monkeypox confirmados em laboratório foram registados em 27 países onde a doença não é endémica, um número que a organização admite estar “provavelmente subestimado”.
O Monkeypox, da família do vírus que causa a varíola, é transmitido de pessoa para pessoa por contacto próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.
Recentemente, a DGS publicou uma orientação que define a abordagem clínica e epidemiológica dos casos de infecção humana por vírus Monkeypox, prevendo que as situações suspeitas sejam referenciadas rapidamente para observação médica e que os contactos assintomáticos podem continuar a manter as suas rotinas diárias, não necessitando de isolamento.
Esta é a primeira vez que um surto do vírus VMPX é detectado em Portugal, num contexto de ocorrência de casos a serem reportados por vários países desde o início de Maio. O período de incubação varia entre cinco e os 21 dias, sendo em média de seis a 16 dias e os sintomas iniciam-se com febre, cefaleia, astenia, mialgia ou adenomegalias, aos quais se segue o aparecimento do exantema (erupção cutânea).
Texto: ALVORADA com agência Lusa