Pesquisa   Facebook Jornal Alvorada

Assinatura Digital

Liga dos Bombeiros defende análise às equipas de intervenção permanente

Liga dos Bombeiros Portugueses II

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considerou hoje que se deve fazer um ponto de situação sobre as Equipas de Intervenção Permanente (EIP) existentes nas corporações de bombeiros voluntários.

A Liga dos Bombeiros Portugueses saúda a constituição de mais 30 EIP no primeiro semestre de 2023, mas recomenda que se faça um ponto de situação e ponderação sobre as existentes, as protocoladas em actividade, ou não, de modo a que se possam apurar e resolver os eventuais constrangimentos”, refere a LBP.

O comunicado da LBP surge após o Ministério da Administração Interna (MAI) ter hoje anunciado a constituição de 30 Equipas de Intervenção Permanente, compostas por 150 bombeiros profissionais, elevando o total nacional para 780.

A LBP avança que actualmente existem 735 protocolos para constituição de EIP, 689 dos quais estão assinados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), municípios e corporações de bombeiros e 617 iniciaram actividade. Segundo a LBP, existem 72 EIP que foram autorizadas mas ainda não estão a funcionar nas corporações de bombeiros.

De acordo com o MAI, com a autorização de hoje, são 226 as EIP autorizadas em 2022 - mais 10 do que as 216 de 2021 - e mais 80 do que as 700 que, em Maio, se previam protocolar até ao final deste ano. A decisão, segundo o MAI, foi tomada em articulação com as Câmaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários envolvidas, dando “seguimento à aposta no reforço contínuo do modelo de resposta profissional permanente a riscos de protecção civil”. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã é uma das instituições abrangidas pela rede de EIP.

As EIP - criadas no âmbito de protocolos entre a ANEPC, as Câmaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros - visam melhorar a eficiência da Protecção Civil e as condições de prevenção e socorro em caso de acidentes e catástrofes. As equipas são formadas por cinco bombeiros profissionais, com elevada especialização e com competências em áreas diferenciadas para actuarem em diferentes cenários.

Texto: ALVORADA com agência Lusa