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CP alarga previsão de perturbações até 21 de Fevereiro devido a greve sem serviços mínimos

Linha do Oeste 1

A CP informou hoje que o Tribunal Arbitral não decretou serviços mínimos para a greve de trabalhadores que começa na quarta-feira e que alargou as previsões de “fortes perturbações” na circulação até 21 de Fevereiro.

O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para este período de greves”, lê-se num comunicado enviado pela CP - Comboios de Portugal, referindo-se à greve convocada por diversas organizações representativas dos trabalhadores, entre 8 e 21 de Fevereiro. Assim, a empresa prevê “fortes perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, no período entre as 00h00 do dia 8 de Fevereiro de 2023 e as 24h00 do dia 21 de Fevereiro de 2023”.

Na sexta-feira, a CP tinha alertado para “fortes perturbações na circulação, em todos os serviços, entre os dias 8 e 17 de Fevereiro”, por motivo de greves, “convocadas pelos Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) e Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI)”. Na mesma altura, a empresa informou que a informação seria actualizada caso viessem a ser definidos serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral.

A CP lamenta os incómodos causados aos seus clientes e recomenda a obtenção de informação sobre o estado da circulação de comboios, através do contacto com os canais de informação da Empresa, cp.pt ou Linha de Atendimento - 808 109 110 (custo de uma chamada para a rede fixa nacional)”, lê-se na nota hoje divulgada.

Os clientes que já tenham bilhetes para comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, Interregional e Regional podem pedir o reembolso total, ou a revalidação gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe.

A Fectrans anunciou, no dia 25 de Janeiro, que os trabalhadores da CP e da Infraestruturas de Portugal (IP) vão estar em greve no dia 9 de Fevereiro devido à falta de resposta às propostas de valorização salarial. Em causa está a falta de resposta das duas empresas às propostas de valorização salarial. Para os sindicatos, as propostas entregues “ficam muito aquém” dos valores necessários para que seja reposto o poder de compra dos trabalhadores.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)