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Ténis: Gastão Elias junta-se a Jaime Faria e Matilde Jorge na segunda ronda do Oeiras Open 125

Gastao Elias 2024

Gastão Elias seguiu os passos de Jaime Faria e Matilde Jorge e apurou-se para a segunda ronda de singulares do Oeiras Open 125, o torneio combinado (WTA 125 e ATP Challenger 125) que a Federação Portuguesa de Ténis organiza até domingo no Complexo de Ténis do Jamor, em Oeiras.

De regresso a um palco de muito boas memórias, o lourinhanense Gastão Elias (actual 398º classificado no ‘ranking’ ATP e antigo 57º) estava a caminho da desforra contra Maks Kasnikowski (245º) quando o ‘lucky loser’ polaco desistiu devido a uma lesão na perna esquerda.

O frente-a-frente com o adversário que o derrotou na final do Indoor Oeiras Open 1, logo no arranque da temporada, foi de sentido único: o tenista da Lourinhã amealhou três quebras de serviço no primeiro parcial e mesmo antes da desistência tinha desperdiçado cinco pontos de ‘break’ para se adiantar no segundo ‘set’. O actual número seis nacional terminou o encontro com um aproveitamento de 100% de pontos com o primeiro serviço e só enfrentou um ponto de ‘break’ ao longo dos 53 minutos de compromisso.

Esta foi a 16ª vitória consecutiva para Gastão Elias no Court Central do Jamor, onde ergueu três títulos ‘Challenger’ nos últimos três torneios que disputou: o primeiro em 2021 e os mais recentes em 2022, antes de uma lesão o obrigar a falhar o regresso ao torneio em 2023.

Novamente com boas sensações num palco que lhe diz muito, o ex-top 60 não quis repetir o discurso do passado e foi mais cauteloso na abordagem ao feito que tem no horizonte: “apesar de não ter conseguido resultados brilhantes desde que joguei aqui em Oeiras, ganhei um número de encontros que me permite estar mais ou menos rodado e com confiança suficiente para chegar aqui e jogar a um bom nível. E parece que este campo tem uma magia qualquer que faz com que eu me sinta bem. Gosto do som da bola, sinto-me confortável e não diria que estou a jogar o melhor ténis da minha vida, como disse da outra vez, mas assim que entro dentro deste campo começo a sentir-me bem e em casa, por isso espero fazer como o Tsitsipas em Monte-Carlo, porque sempre que chega lá joga um ténis incrível e eu espero conseguir fazer isso aqui”.

Ainda sem pensar nas 20 vitórias seguidas que significariam o regresso aos troféus a este nível, não escondeu, no entanto, que "se jogar o que tenho jogado aqui tenho grandes possibilidades [de o conseguir], mas isto é um Challenger 125 e tudo pode acontecer".

Focado 'jogo a jogo', para já terá de apontar o foco ao italiano Samuel Vincent Ruggeri (272º e vindo do ‘qualifying’), o adversário na jornada de quinta-feira.

Texto: ALVORADA com comunicado do Gabinete de Imprensa da Federação Portuguesa de Ténis
Fotografia: Beatriz Ruivo e Sara Falcão/FPT