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Ténis: Pedro Sousa passa aos 'quartos' do Maia Open ao vencer Gastão Elias

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O tenista português Pedro Sousa bateu esta quinta-feira Gastão Elias e apurou-se para os quartos-de-final do Maia Open, torneio do ATP Challenger Tour, que está a decorrer no Complexo de Ténis da Maia, com Frederico Silva eliminado.

Num encontro entre dois amigos, o número dois nacional e 113.º classificado do ‘ranking’ ATP levou a melhor diante do jogador da Lourinhã (429.º ATP), de 30 anos, que cedeu em dois ‘sets’, por 6-2 e 6-4, ao fim de 1h49s.

“Foi um encontro duro. Acho que 6-2 e 6-4 não demonstra o quão equilibrado foi. Todos os jogos foram muitos disputados, qualquer um podia ganhar, mas caíram todos para o meu lado. É verdade que no início do segundo ‘set’ podia ter descolado com dois ‘breaks’ e algumas oportunidades, não aproveitei e depois as coisas começaram a cair para o lado dele, que chegou a ter um ‘break’ de vantagem. Foi muito equilibrado, mas consegui dar a volta”, afirmou no final Pedro Sousa, de 32 anos.

Graças ao triunfo, o tenista lisboeta, que procura um bom resultado na Maia para se aproximar do ‘top-100’ da hierarquia mundial e, assim, garantir a entrada directa no Open da Austrália, primeiro ‘Major’ de 2021, vai defrontar na próxima ronda o belga Kimmer Coppejans, após a desistência do seu adversário, o argentino Marco Trungelliti, por razões médicas.

Já Frederico Silva, o terceiro português ainda em prova, acabou por ser derrotado pelo italiano Andrea Arnaboldi, ao cabo de duas horas e 48 minutos, em três partidas, com os parciais de 2-6, 6-4 e 7-5.

Após disputar a final do ATP Challenger de São Paulo, no Brasil, no domingo, e regressar a Portugal na terça-feira, o esquerdino das Caldas da Rainha (183.º ATP) não resistiu a um “encontro fisicamente exigente e que acabou também por se tornar mentalmente exigente”, como definiu, “mais do que seria normal”. “Acho que entrei bem, bastante determinado, a comandar os pontos, a servir e responder bem, acho fiz um primeiro ‘set’ muito bom. No segundo, ele tentou mudar um bocadinho o jogo, cortando o ritmo com o ‘slice’ e ‘amorties’, e eu demorei um bocadinho a habituar-me, mas no final do segundo ‘set’ e a partir do terceiro voltei a sentir-me dentro do jogo”, comentou, confessando que “não percebeu o que aconteceu”, referindo-se às duas paragens solicitadas pelo adversário para assistência médica e, como descreveu, “comer um pedaço de pão a meio do jogo e beber ‘gatorade’”.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Direitos Reservados