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Prisão preventiva para agressor de mulher no Centro Coordenador de Transportes da Lourinhã

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Ficou em prisão preventiva o homem de 44 anos que, na madrugada do passado dia 28 de Setembro, infligiu ferimentos graves com uma arma branca - três golpes na cara e cabeça - na ex-companheira, de 48 anos. Segundo confirmou ao ALVORADA uma fonte da Polícia Judiciária, foi esta a decisão tomada pelo juiz de instrução criminal após a apresentação do arguido a primeiro interrogatório judicial. O inquérito judicial está a cargo do Departamento de Investigação e Acção Penal da Lourinhã.

A agressão ocorreu às 6h15 quando a mulher, residente na Lourinhã, esperava o autocarro no Centro Coordenador de Transportes para se deslocar para o trabalho, tendo sido surpreendida pelo ex-companheiro. Após esfaquear a mulher, o agressor colocou-se em fuga tendo sido procurado pelas autoridades policiais que acabaram por encontrar o seu veículo a 300 metros do local, com um telemóvel e um saco de roupa no seu interior.

O homem, residente na Amadora, entregou-se no Posto da Lourinhã da GNR na madrugada do dia 30, segundo confirmou o ALVORADA junto de fonte oficial. “Não a queria matar, mas assustar. Estou arrependido”, disse na altura aos militares. O comandante do Posto da GNR da Lourinhã entregou o suspeito à Polícia Judiciária, que ficou responsável pela investigação do crime, por estar em causa uma tentativa de homicídio.

O crime ocorreu no âmbito de “uma situação de violência doméstica que já tinha sido reportada às autoridades”, estando a vítima equipada com “um botão de pânico que foi activado quando avistou o agressor”, explicou a GNR. O ‘Correio da Manhã’ informou que a mulher tinha feito queixa do homem às autoridades há dois meses, na GNR, tendo sido remetido o processo para o Ministério Público, que por sua vez atribuiu o ‘botão de pânico’. Contudo, o suspeito não tinha sido detido e nem estava sujeito a nenhuma medida de coação judicial.

Após a agressão, a vítima foi transportada pelos Bombeiros Voluntários da Lourinhã para o Hospital de Torres Vedras, não correndo risco de vida. Dias depois, nas redes sociais, a mulher agradeceu o apoio que tem recebido e afirmou que a sua recuperação vai ser lenta. “Os médicos apontam para três meses até ficar totalmente bem”, referiu.

Texto: ALVORADA. Foto: Sofia de Medeiros/ALVORADA (arquivo)