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Concurso público em Torres Vedras para criar crematório para a região Oeste

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A Assembleia de Freguesia de Santa Maria, São Pedro e Matacães, em Torres Vedras, autorizou lançar concurso público para um crematório na cidade para servir a região Oeste, foi hoje anunciado. “Temos uma necessidade grande [de um crematório] dada a falta de espaço que temos no cemitério com o crescimento da população, o número de cremações tem vindo a aumentar e os crematórios mais próximos são em Leiria, Santarém ou na zona de Lisboa”, explicou o presidente da freguesia, David Lopes, à agência Lusa.

Segundo a autarquia, em 2022 foram cremados 4.736 corpos oriundos de Mafra e dos concelhos da região Oeste. O futuro crematório vai ter capacidade para 2.500 cremações por ano, podendo vir a ser construído um segundo forno crematório, se houver necessidade.

A proposta de concurso público para concepção e construção do crematório no Cemitério de São Miguel e a sua concessão a privados foi aprovada por unanimidade na assembleia de freguesia, informou a junta de freguesia em nota de imprensa enviada à agência Lusa. O presidente da junta estimou tratar-se de um investimento de um milhão de euros a ser suportado por quem vencer o concurso.

O concurso, cujo procedimento vai ser publicado em breve em Diário da República, prevê que a concessão seja feita por 30 anos. Por ano, a autarquia vai receber um montante mínimo de 10 mil euros de retribuição, acrescidos de 1% da facturação do crematório ao fim do terceiro ano de concessão, e beneficiar de uma centena de cremações gratuitas. Depois de a junta de freguesia ter elaborado o projecto de arquitectura para o crematório, o vencedor do concurso terá de elaborar o projecto para os arranjos exteriores da área a concessionar no prazo de um mês e executar as obras do crematório e dos arranjos exteriores em 11 meses.

Em 2024, a autarquia vai também investir na requalificação do cemitério, com a construção de 120 ossários, 12 gavetões, passeio pedonal de ligação para quem vem da zona de Arenes, pavimentações à volta do cemitério e de todas as ruas interiores, bem como colocação ou recuperação dos lancis em todos os seus talhões.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Depositphotos