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Média de espera para doentes urgentes esta tarde nos hospitais das Torres e das Caldas varia entre 1h00 e 2h17m

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Os tempos médios de espera para doentes urgentes nas urgências gerais dos hospitais públicos do CHO - Centro Hospitalar do Oeste variava esta tarde, às 15h30, entre a 1h00 em Torres Vedras e as 2h47m em Caldas da Rainha, enquanto que no Hospital de Peniche só havia tempo de espera para os doentes menos urgentes (36m), estando na ocasião seis utentes.

A Urgência Geral do Hospital de Torres Vedras, de acordo com a informação transmitida pelo portal do SNS - Serviço Nacional de Saúde, não tinha nenhum doente emergente e para as situações muito urgentes a espera era de 13m. Seis pessoas estavam diagnosticadas com situação urgente (tempo de espera de 1h00) e quatro utentes com situação menos urgente (tempo de espera de 1h45m). Na Urgência Pediátrica, o tempo de espera para casos urgentes era de 28m, 15m para menos urgentes e 1m para não-urgente. A Urgência Obstétrica/Ginecológica estava sem tempo de espera.

Já quanto à Urgência Geral do Hospital das Caldas da Rainha, não estava nenhum utente diagnosticado com situação emergente, mas já quanto aos muito urgentes estavam duas pessoas (tempo médio de espera de 32m), seis utentes com casos urgentes (2h17m de tempo médio de espera), dois menos urgentes (tempo médio de espera de 2m) e uma não-urgente (tempo médio de espera de 1h31m). Na Urgência Pediátrica os casos urgentes estavam com o tempo médio de espera de 4m (uma pessoa a aguardar) e os menos urgentes 13m (três pessoas a aguardar).

Era esta a situação às 1h30 transmitida pelo portal do SNS - Serviço Nacional de Saúde, cujos tempos apresentados referem-se ao tempo médio de espera para atendimento nas últimas duas horas e o número apresentado ilustra o número de pessoas que se encontram na altura a aguardar atendimento, após triagem. A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul). Os tempos de espera estipulados em cada categoria é a seguinte: emergente = vermelho = 0 minutos; muito urgente = laranja = 10 min; urgente = amarelo = 60 min; menos urgente = verde = 120 min; não urgente = azul = 240 min).

Muito diferente era a situação na Grande Lisboa, esta manhã, em que os tempos médios de espera para doentes urgentes variavam às 7h30 de hoje entre as mais de 18 horas, no Beatriz Ângelo, em Loures, e uma hora no Garcia de Orta, em Almada.

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, estimou hoje que a situação relativa aos tempos de espera nos hospitais, sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo, abrande apenas na próxima semana, a primeira de Janeiro. De acordo com o governante, "habitualmente, estas agudizações das infecções respiratórias ocorrem por períodos de duas/três semanas", estando já monitorizado "desde meados de Dezembro, paulatinamente, um agravamento da situação no que diz respeito aos adultos", depois de um pico nas crianças registado em Novembro.

Texto: ALVORADA com agência Lusa