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Câmara do Bombarral financia estudo geotécnico e projeto para reparar estrada entre Tracalaia e Cantarola no concelho da Lourinhã

Camara do Bombarral CMB

A Câmara Municipal do Bombarral decidiu encomendar um estudo geotécnico e o projecto para efectuar obras de fundo na estrada que liga a Tracalaia, no concelho do Bombarral, e a Cantarola, no concelho da Lourinhã, face ao risco de derrocada desta via que liga os dois concelhos.

Questionada pela agência Lusa, a autarquia bombarralense esclareceu hoje que “solicitou um estudo geotécnico e projecto de execução e assistência técnica à empresa COBA Portugal, bem como um estudo prévio do projecto de reabilitação estrutural da estrada”. A câmara municipal aguarda “para breve” a conclusão dos estudos para avançar com obras de fundo nesta estrada municipal que possam garantir condições de segurança à circulação. O município reconheceu que o troço em risco de derrocada “tem sido uma das suas grandes preocupações”, motivo pelo qual repavimentou-o este mês, em colaboração com o Município da Lourinhã, deixando-o “transitável”.

Já em 2019 e 2021, o Município do Bombarral efectuou várias obras de drenagem, com colocação de manilhas de suporte, e repôs o pavimento. Em Novembro de 2023, o presidente da Junta de Freguesia da Moita dos Ferreiros, Rui Perdigão, tinha alertado para o “risco de derrocada” da estrada. O autarca explicou que a via, construída sobre uma encosta com cerca de sete metros de altura, já teve vários desabamentos, tendo em conta o “tráfego elevado de pesados”, com “200 a 300 passagens por dia”, e os problemas de falta de drenagem das águas. “Nunca foi feita a drenagem das águas e precisa de obras de fundo”, alertou Rui Perdigão, que pediu responsabilidades à Câmara Municipal do Bombarral, a quem pertence a via, depois de o problema se ter agravado nos últimos meses. Na altura, a Câmara Municipal do Bombarral comprometeu-se a repavimentar a via e a estudar a sua reabilitação.

A Junta de Freguesia da Moita dos Ferreiros tem recebido “muitas queixas de pessoas que têm receio” de lá passar, temendo algum acidente trágico, face ao “perigo iminente”, segundo Rui Perdigão. Em caso de derrocada, as populações das aldeias não ficam isoladas, mas algumas delas vão ser obrigadas a “fazer mais quatro ou cinco quilómetros”. “A minha preocupação é, mais do que o acesso, a segurança das pessoas, que pode estar em risco”, sublinhou o autarca, receando que o problema se possa agravar.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)