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Festival Novas Invasões em Torres Vedras entre 31 de Agosto e 2 de Setembro

CM Torres Vedras

O 5.º Festival Novas Invasões realiza-se de 31 de Agosto a 2 de Setembro em Torres Vedras, com três centenas de artistas e centena e meia de figurantes no mercado oitocentista, foi hoje anunciado. “Esperamos que sejam dias em que possamos ser invadidos por muitos de fora”, afirmou a presidente da câmara, Laura Rodrigues, em conferência de imprensa, sendo esperados este ano entre 45 mil a 50 mil visitantes.

A autarca sublinhou que “o festival tem estado num crescendo” e, sendo a primeira edição após a pandemia de Covid-19 (tem edição bienal), há este ano uma maior aposta na quantidade, diversidade e na inovação de espectáculos de animação.

O festival, a decorrer nos três dias entre as 17h00 e as 4h00, conta com 35 horas de programação, com mais de meia centena de espectáculos em centena e meia de sessões, desde teatro, dança, concertos, 'workshops' e oficinas pedagógicas. “Há um conjunto de espectáculos e de performances que foram feitos para este festival e que são únicos”, frisou por sua vez o director artístico, João Garcia Miguel, adiantando que este ano houve mais criadores culturais a concorrer ao festival.

Desde Maio, cerca de 30 artistas encontram-se em residência artística na cidade a trabalhar em cerca de 20 projectos culturais para serem apresentados no festival. No programa, destaca-se o mercado oitocentista, um evento que recria a época no século XIX com a participação de 150 figurantes e 64 associações. No mercado vão ser recriados os ofícios, um hospital de campanha, práticas relacionadas com os processos de obtenção do linho e da lã, tabernas, duelos ou jogos tradicionais da época, e vai existir animação em permanência com grupos de música e de dança tradicionais.

João Garcia Miguel disse que houve este ano uma maior aposta no mercado, com animação e espaços gastronómicos (19) reforçados. Juntam-se cinco restaurantes parceiros com menus da época. Nos dias 1 e 2 vão ser promovidos passeios pedestres pelo património, havendo degustação de vinhos nos locais a visitar.

Com um orçamento de 375 mil euros, o festival procura valorizar o património, transportando a cidade até ao tempo das invasões francesas, no século XIX, dinamizar a economia através da atracção de turistas, estimular a criação e a cooperação artísticas e valorizar o espaço público. O evento decorre em vários recintos públicos ao ar livre da cidade.

Texto: ALVORADA com agência Lusa