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Cáritas promove semana nacional com peditório e estudo sobre pobreza

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A Cáritas Portuguesa assinala a sua semana nacional entre 25 de Fevereiro e dia 3 de Março, para "dar cara" a todos os que procuram diariamente a ajuda deste organismo, que atende anualmente mais de 120 mil pessoas.

A Semana Nacional Cáritas, cujo tema é 'Cáritas, O Amor que Transforma', é uma iniciativa que junta toda a rede dispersa pelo país, e que antecede o Dia Nacional Cáritas, que este ano se assinala a 3 de Março. “É uma semana durante a qual se procura evidenciar a acção da Cáritas no apoio direto a todas as pessoas que por alguma razão precisam de ajuda. Em todo o país, multiplicam-se actividades de reflexão sobre a acção social, actividades de animação pastoral e também iniciativas de angariação de fundos”, refere o organismo pertencente à Igreja Católica. Acrescenta que apoia anualmente mais de 120 mil pessoas, através das 20 cáritas diocesanas, com uma resposta social de emergência, tanto para alimentação, como pagamento de despesas de água, luz ou relativas à habitação, além da implementação de programas de empregabilidade e outras formas de inserção social.

Entre as várias actividades planeadas está o Peditório Público Nacional, entre o próximo domingo e 3 de Março, para o qual “uma onda de voluntários e amigos da rede Cáritas espalha-se por todo o país apelando ao contributo de todos os portugueses como forma de expressarem a sua solidariedade”.

Vai ser também apresentado o estudo 'Pobreza e exclusão social em Portugal: Uma visão da Cáritas', em parceria com a Cáritas Diocesana do Porto e a Universidade Católica do Porto, no dia 27 de Fevereiro, no Auditório Carvalho e Guerra. “Trata-se da primeira edição de um trabalho promovido no âmbito do Observatório Cáritas e que tem por base a análise dos indicadores oficiais do INE e a leitura do Observatório da Cáritas sobre esta realidade. Centrado nas situações de pobreza mais severa, assume uma perspectiva multidimensional, sublinhando que a pobreza e a exclusão são fenómenos que apenas podem ser combatidos com intervenções multidisciplinares”, refere a Cáritas.

Texto: ALVORADA com agência Lusa