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INEM atendeu mais de 1,5 milhões de chamadas de emergência em 2022, maior número de sempre

 

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Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM atenderam mais de 1,5 milhões de chamadas de emergência em 2022, uma média de 4.185 por dia, o maior número de sempre, indicou hoje aquele instituto.

Numa nota, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) dá conta de que os CODU atenderam 1.527.380 chamadas de emergência em 2022, que deram origem ao accionamento de 1.402.091 meios de emergência médica. O INEM avança que 2022 “se revelou o ano em que foram batidos todos os recordes de atendimento de chamadas nos CODU”.

Segundo o INEM, no ano passado foram atendidas, em média, 4.185 chamadas de emergência por dia, um aumento de 10% face a 2021.

Aquele instituto indica que os números apresentados correspondem a pedidos de ajuda efectuados via 112 para assistência a vítimas de acidente ou doença súbita, pedidos de triagem por parte dos parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) e chamadas transferidas directamente pelo SNS 24.

O INEM indica também que, após efectuada a triagem pelos técnicos de emergência pré-hospitalar do CODU a estas chamadas, foram accionados 1.402.091 meios de emergência médica pré-hospitalar, um aumento de 11% face a 2021, com mais 135.679 accionamentos das diversas tipologias de meios existentes no SIEM.

Durante o ano de 2022, os CODU transferiram para o SNS 24 103.018 chamadas que não correspondiam a situações emergentes, enquanto o SNS 24 transferiu para o CODU 46.432 chamadas que foram consideradas emergentes pelos profissionais daquele serviço.

As chamadas efectuadas para o Número Europeu de Emergência - 112 são atendidas em primeira linha nos Centros Operacionais 112, cuja gestão operacional compete à Polícia de Segurança Pública, encaminhando depois o 112 as chamadas para os CODU do INEM todas as situações que digam respeito à saúde.
O trabalho desta central médica do INEM é avaliar todos os pedidos recebidos, com o objectivo de determinar os recursos necessários e adequados a cada ocorrência.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)